Aécio disse que o pedido da Procuradoria-geral da República (PGR) o pegou de surpresa, mas que aguardará a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para se posicionar. "Algo dessa gravidade tem que vir necessariamente acompanhado de um arrazoado, de um conjunto de informações que o justifiquem. Não tivemos ainda acesso a essas informações", declarou. "Não seria adequado que nós nos antecipássemos", continuou.
Questionado se o acontecimento seria o "fundo do poço" para o Congresso Nacional, Aécio negou. "Acho que em um momento de crise as instituições crescem. De tudo isso que estamos assistindo no Brasil, há um ponto extremamente positivo: a solidez das nossas instituições", declarou o senador. Investigado na Lava Jato, ele disse que "tudo o que quer é que investiguem" e deem a ele "um atestado de idoneidade".
Ele também disse não acreditar que os pedidos de prisão possam interferir no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.