"Trata-se de prerrogativa do líder do partido, sempre adotada quando a maioria da bancada reitera insatisfação com a atuação de seu representante em comissão permanente", diz Freitas na nota.
Hoje, os titulares Jorginho Mello (PR-SC) e Paulo Freire (PR-SP) deixaram as titularidades e foram para a suplência. Já os suplentes Laerte Bessa (PR-DF) e Wellington Roberto (PR-PB) passaram a ocupar as vagas de titulares. A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), que está de licença maternidade e era suplente, foi substituída pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Bessa, Wellington e Bacelar são membros do Conselho de Ética e integram a tropa de choque de Eduardo Cunha no colegiado.
Substituído sem aviso prévio, Jorginho Mello disse na sessão da CCJ que foi trocado possivelmente porque não votaria à favor do parecer de Lira. "Lamento isso. Eu quero comunicar aos senhores deputados que botem as barbas de molho. Essa substituição tem endereço certo", acusou.
A cúpula da CCJ disse que alterações no quadro são comuns e que é prerrogativa exclusiva do líder partidário, que não precisa justificar as mudanças.
A alteração mais recente na composição da CCJ foi na bancada do PSB, que tem feito oposição a Cunha. Ontem, o deputado Hugo Leal (PSB-RJ) deixou a suplência para virar titular, na vaga de João Fernando Coutinho (PSB-PE), que saiu da comissão. A antiga suplência de Leal está vaga..