Ao se despedir dos convidados para a cerimônia, o governador relatou telefonema que recebeu da filha mais velha.
A Operação Acrônimo investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro via gráficas para utilização em campanhas políticas. Um dos envolvidos, o empresário Benedito Oliveira, o Bené, está preso. Pimentel é investigado ainda por suspeitas de ter recebido recursos para favorecer a montadora CAOA no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que comandou de 2011 a 2014.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia contra Pimentel ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A análise estava a cargo do ministro Herman Benjamim mas, na sexta-feira, 3, decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, remeteu o processo para a Corte do STJ. O posicionamento atendeu a pedido da defesa do governador.
Caso a denúncia seja aceita, Pimentel poderá ser afastado do cargo de governador. A Constituição mineira não prevê que a acusação tenha que passar pela Assembleia em crime comum, como é a suspeita sobre Pimentel. Porém, a defesa do governador se remete ao artigo 86 da Constituição Federal, que prevê a necessidade de 2/3 da Casa para abertura de processo contra o Chefe do Poder Executivo..