"Ele disse que não ia se meter. Ele deixou claríssimo que a Câmara tem tamanho e autoridade para resolver isso", afirmou Foletto ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Além de favoráveis a cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), PSB, DEM, PSDB e PPS queriam apoio de Temer para aprovar o regime de urgência para projeto de Resolução que declara vago o cargo de presidente da Câmara.
O projeto de Resolução é de autoria do deputado Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS. Para que o requerimento de urgência da proposta seja apresentado, os partidos precisam de assinaturas de líderes que representem 171 deputados.
Até o momento, porém, apenas os líderes dos quatro partidos assinaram. PT, PMDB e partidos do Centrão, aliados de Cunha, resistem a apoiar a proposta. Eles também são contra a presidência interina de Waldir Maranhão (PP-MA) - dizem que ele não tem condições políticas de presidir a Casa. Ontem, após pressão, conseguiram fazer Maranhão deixar a sessão em que se votava a Desvinculação das Receitas da União (DRU).
O líder do PSB afirmou que Temer disse estar focado em projetos para retomada do crescimento econômico.