O ex-ministro Jaques Wagner afirmou em nota que recebeu com "surpresa" a iniciativa do Supremo Tribunal Federal de enviar um pedido de abertura de inquérito contra ele para o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato em Curitiba.
"Quero reiterar que sempre estive e estou à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento. As doações e despesas das minhas campanhas foram declaradas e devidamente auditadas pela Justiça Eleitoral. Assim, as supostas declarações do Sr. Nestor Cerveró são mentirosas e não possuem o menor fundamento na realidade", escreveu o ex-ministro da presidente afastada Dilma Rousseff.
Em seu despacho, o ministro Celso de Mello, que era relator do caso, disse que atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Com base na delação do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), Janot pediu para incluir Wagner no inquérito-mãe da Lava-Jato que tramita no Supremo, o quadrilhão..