Muitos políticos ligados ao PT, PCdoB, PSOL, PDT e outros partidos aliados a Dilma estiveram presentes. Ex-líder do governo no Senado Humberto Costa (PT) fez uma avaliação positiva da manifestação. "Esse ato marca o reinício de uma mobilização que tem como objetivo principal devolver a legitimidade ao exercício da Presidência da República no Brasil. Nosso esforço é por retirar o presidente interino Michel Temer, que chegou ao comando do País através de um golpe, e trazermos de volta a presidente Dilma, eleita por mais de 54 milhões de votos", afirmou Costa, que mostrou-se confiante diante da possibilidade de barrar o processo de impeachment no Senado.
Entre os manifestantes, muitos mostravam-se favoráveis à tese defendida, na quinta-feira, 9, pela presidente afastada Dilma, sobre a possibilidade de realização de novas eleições.
De acordo com Paulo Rocha, vice-presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), outras mobilizações devem acontecer nas próximas semanas. "Estamos montando um cronograma nacional, mas os Estados também se preparam para fazer atos independentes. Vamos ocupar as ruas até que os golpistas saiam do comando de nosso País", destacou.
Muitos manifestantes usavam camisas e carregavam cartazes com mensagens pedindo a saída de Michel Temer. A organização do ato foi da Frente Brasil Popular, que reúne entidades como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central Única de Trabalhadores (CUT), a Comissão Pastoral da Terra, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e partidos como PT e PCdoB..