Líder na pesquisa estimulada e espontânea – quando não são apresentados os nomes dos candidatos –, o deputado estadual João Leite (PSDB) disse que recebeu com satisfação o resultado. “Fiquei feliz de ser lembrado pela população de Belo Horizonte, que é minha cidade e onde vivi durante todo esse tempo”, afirmou o tucano, que foi apontado com 17% das intenções de votos no questionário. As convenções para escolha dos candidatos deverão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto. O PSDB ainda não marcou a data do seu encontro e discute a possibilidade de alianças com o PP, DEM, PPS e PTB. Para o parlamentar, o pouco interesse nas eleições por parte de grande parcela do eleitorado se deve ao cenário político atual.
Ex-presidente do Clube Atlético Mineiro e recém-filiado ao PHS, Alexandre Kalil se diz “envaidecido” com a aprovação de uma possível candidatura por 6% dos belo-horizontinos, o que deu a ele a segunda colocação na pesquisa. “É um reconhecimento popular pela minha gestão no Atlético”, disse ele, que comandou o clube durante seis anos. O segredo para conquistar votos e atrair a atenção dos eleitores para a disputa? Ele diz que não sabe. Mas já tem uma noção: “Não roubar. A população está vendo o que está acontecendo, estamos todos cheios. Não sei como mudar isso, mas sei o que não devo fazer, que é roubar do povo, deixar o povo trabalhar, dar emprego. A questão é estudar muito e se preparar”, disse.
Com a saída de Délio Malheiros, o PV tem hoje como um dos nomes mais cotados para disputar a prefeitura o deputado estadual Mario Henrique Caixa, apontado como o preferido de 4% dos eleitores de Belo Horizonte, mesmo percentual de Eros Biondini (Pros). Os demais candidatos tiveram índices variando entre 1% e 2%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que mostra um cenário ainda embolado e indefinido. O levantamento foi registrado sob o número MG-05192/2016.