Mais de seis meses depois, batendo o recorde de processos longevos contra um deputado em tramitação no Parlamento, volta à pauta nesta terça-feira a votação, no Conselho de Ética e Decoro Parlmanetar, do parecer que sugere a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Manobras protelatórias de aliados de Cunha têm colaborado para adiamentos sucessivos da votação. Na semana passada, no entanto, o expediente de encerrar a reunião foi uma estratégia de adversários de Cunha para ganhar tempo e tentar conquistar votos pela cassação.
No Conselho de Ética, Cunha é acusado de mentir à CPI da Petrobras quando disse, no ano passado, que não possui contas bancárias no exterior. Após a declaração, Cunha foi denunciado pelo procurador-geral da República sob a acusação de usar contas na Suíça para ocultar propina de contratos com a Petrobras.
A deputada Tia Eron (PRB/BA) está sendo considerada detentora do voto decisivo no processo contra Eduardo Cunha. Na contabililidade feita por adversários de Cunha, se a deputada votar contra o relator, que pede a cassação, o placar deverá ficar em 11 votos a 9 a favor do presidente afastado. Em contrapartida, com o voto a favor de Tia Eron, o placar ficará empatado em 10 a 10, e o voto de minerva caberá ao presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), que já disse ser a favor da cassação.
Ministério Público pedIu nessa segunda-feira (13) a suspensão dos direitos políticos de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) por 10 anos. Para Tanto, a força-tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba protocolou na Justiça Federal do Paraná, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o peemdebistas. Cunha já é apontado como beneficiário direto do esquema de corrupção instalado na Diretoria Internacional da Petrobras, na cota do PMDB no esquema. A força-tarefa quer ainda que o parlamentar perca os mais de R$ 20 milhões que movimentou em suas contas não declaradas no exterior.
No Conselho de Ética, Cunha é acusado de mentir à CPI da Petrobras quando disse, no ano passado, que não possui contas bancárias no exterior. Após a declaração, Cunha foi denunciado pelo procurador-geral da República sob a acusação de usar contas na Suíça para ocultar propina de contratos com a Petrobras.
Fiel da balança
A deputada Tia Eron (PRB/BA) está sendo considerada detentora do voto decisivo no processo contra Eduardo Cunha. Na contabililidade feita por adversários de Cunha, se a deputada votar contra o relator, que pede a cassação, o placar deverá ficar em 11 votos a 9 a favor do presidente afastado. Em contrapartida, com o voto a favor de Tia Eron, o placar ficará empatado em 10 a 10, e o voto de minerva caberá ao presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), que já disse ser a favor da cassação.
Direitos políticos
Ministério Público pedIu nessa segunda-feira (13) a suspensão dos direitos políticos de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) por 10 anos. Para Tanto, a força-tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba protocolou na Justiça Federal do Paraná, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o peemdebistas. Cunha já é apontado como beneficiário direto do esquema de corrupção instalado na Diretoria Internacional da Petrobras, na cota do PMDB no esquema. A força-tarefa quer ainda que o parlamentar perca os mais de R$ 20 milhões que movimentou em suas contas não declaradas no exterior.