Marun conversou com Cunha na noite de ontem e o peemedebista afirmou que, nesta fase pré-votação, já não caberia mais aditamento ou voto em separado. "Se isso se consolidar será uma manobra espúria", disse Marun.
A "tropa de choque" de Cunha alega que o processo está pronto para ser votado e que não há provas para cassação. Mesmo com o comunicado do Banco Central sobre a multa de R$ 1 milhão aplicada a Cunha por omissão de recursos no exterior, Marun disse que a notificação não entrará no parecer final e defendeu que Cunha tenha a seu favor o benefício da dúvida.
O comunicado do BC foi enviado nesta terça ao colegiado. "Espero que não influencie os votos dos deputados hoje. Isso deve ser motivo de novo processo", declarou o vice-líder.
Sobre a possibilidade de renúncia ao cargo de presidente da Casa, Cunha não deu sinais de que estaria disposto a abdicar do posto. "Não avançamos. Esse assunto tem de ser tratado pessoalmente", disse Marun..