No momento em que o Conselho de Ética da Câmara vota o relatório que pede a cassação de mandato do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a força tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba pede a condenação do deputado por improbidade administrativa, o presidente em exercício Michel Temer, aliado do peemedebista, disse que o Executivo não vai interferir nos demais Poderes.
A força tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Lava Jato, em Curitiba, protocolou nesta segunda-feira, 13, ação civil pública por improbidade de Cunha, apontado como beneficiário do esquema de corrupção na Petrobras. Os procuradores pedem reparação de danos no valor de US$ 10 milhões (R$ 35 milhões), a perda dos bens adquiridos de forma ilícita e indisponibilidade de bens. Também pedem a suspensão dos direitos políticos de Cunha por dez anos. Na Câmara, o Conselho de Ética vota na tarde desta terça-feira o parecer pela cassação do mandato de Cunha.