A ideia do presidente em exercício, Michel Temer, de transformar a entrega da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o crescimento dos gastos do governo em um ato simbólico de sua gestão - tanto de afago aos parlamentares como ao mercado pela demonstração de ímpeto na austeridade - já foi abandonada.
Interlocutores de Temer confirmaram que ele não vai mais nesta quarta-feira (15) pessoalmente no Congresso e que durante a reunião agendada com líderes da base, às 10 horas, pretendia fazer a apresentação do texto. As dificuldades em torno da PEC dos gastos estão, principalmente, em encontrar um texto que seja viável do ponto de vista econômico, mas que também contemple o lado político. Temer tem usado a equipe econômica comandada por Henrique Meirelles como sua principal fiadora.
Do lado político, o presidente em exercício sabe que tem que costurar acordos. O presidente do Senado, Renan Calheiros, que esteve no Planalto mais cedo para conversar com Temer, por exemplo, declarou ser publicamente contra a apreciação da PEC agora. "Medidas que poderão aprofundar o ajuste neste momento não são recomendáveis, porque estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final (do impeachment de Dilma Rousseff)", disse.
Muitas das propostas apresentadas pela equipe econômica - como o fim do abono salarial e o uso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar despesas da Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos - já foram excluídas, mas o governo ainda trabalha em cima do texto para ter uma versão final amanhã cedo que convença os parlamentares a serem receptivos ao apelo do governo em exercício.
Interlocutores de Temer confirmaram que ele não vai mais nesta quarta-feira (15) pessoalmente no Congresso e que durante a reunião agendada com líderes da base, às 10 horas, pretendia fazer a apresentação do texto. As dificuldades em torno da PEC dos gastos estão, principalmente, em encontrar um texto que seja viável do ponto de vista econômico, mas que também contemple o lado político. Temer tem usado a equipe econômica comandada por Henrique Meirelles como sua principal fiadora.
Do lado político, o presidente em exercício sabe que tem que costurar acordos. O presidente do Senado, Renan Calheiros, que esteve no Planalto mais cedo para conversar com Temer, por exemplo, declarou ser publicamente contra a apreciação da PEC agora. "Medidas que poderão aprofundar o ajuste neste momento não são recomendáveis, porque estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final (do impeachment de Dilma Rousseff)", disse.
Muitas das propostas apresentadas pela equipe econômica - como o fim do abono salarial e o uso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar despesas da Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos - já foram excluídas, mas o governo ainda trabalha em cima do texto para ter uma versão final amanhã cedo que convença os parlamentares a serem receptivos ao apelo do governo em exercício.