Academias podem ter a cobrança restrita - Foto: Cristhina Horta EM. D.A. Press A Câmara Municipal quer proibir as academias de ginástica de cobrar taxa de comissão dos profissionais que atuam como personal trainers que forem levados pelos alunos para dar aula em seu espaços. Um projeto de lei neste sentido está pronto para votação em plenário e será discutido em audiência pública nesta quinta-feira na Casa. Pelo texto, o estabelecimento pode decidir se aceita ou não a presença do professor, mas, se aceitar, fica impedido de cobrar valores não previstos em lei.

Segundo o vereador Juliano Lopes (PTC), autor da matéria, isso já ocorre na maioria das cidades brasileiras. Alguns alunos que pagam e frequentam academias optam por levar o seu personal para dar aula no salão de musculação. “Tem academias que cobram 10% do que o aluno paga ao personal. Hoje uma pessoa paga em torno de R$ 400 a R$ 500 por mês por aulas três vezes na semana e a academia quer ter lucro sobre isso”, afirmou.

De acordo com o vereador, o fato de o aluno levar seu professor traz vantagem à academia, que tem seu profissional liberado para dar mais atenção aos outros alunos. “Além disso, o frequentador que leva o personal já paga a mensalidade da academia”, afirma. Juliano Lopes acredita que a maioria das academias de BH não cobre o adicional, mas afirma que as maiores estão praticando a cobrança.

Assim que terminar a audiência pública, Lopes vai pedir a inclusão da matéria em pauta na próxima sessão, prevista para julho. Segundo ele, o projeto já foi aprovado pelas comissões de Constituição e Justiça, Esportes e Direito do Cidadão. .