Deputado Jair Bolsonaro - Foto: Wilson Dias/ Agencia Brasil O deputado Jair Bolsonaro (PSC/RJ) voltou a criar polêmica durante reunião da Comissão de Educação, nessa terça-feira, para discutir ações envolvendo o ensino nas escolas públicas sobre identidade de gêneros e orientação sexual. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, "não aguentou" os argumentos de Bolsonaro e deixou a comissão. O parlamentar, chegou a se irritar, dando um tapa na mesa, chamando o secretário de "pervertido e fujão". "Se isso lhe compraz, divirta-se, deputado", afirmou Lázaro antes de deixar a sala onde aconteceu a reunião. (Veja vídeo abaixo)

Bolsonaro ironizou que "são 13 anos de pátria educadora" - se referindo ao slogan adotado no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, em 2015. "Mas prefiro chamar de escolas doutrinadoras e deturpadoras", afirmou. Militar da reserva e evangélico, Bolsonaro adota discurso abertamente homofóbico e contra as minorias. "Meus filhos não correm risco de namorar negras ou gays por que são muito bem educados", tem reiterado o parlamnetar  ao ser quationado sobre preconceito.

Para Bolsonaro, "escola é lugar de ensinar física, química". "Moral e cívica", completou ele. Ele defendeu colocar "ordem nas escolas" e deu como exemplo as escolas militarizadas. "Que vem dando certo", emendou.

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