Nunes disse ainda que a operação Lava Jato não devem influenciar os trabalhos da Casa e defendeu uma "divisão" entre as investigações e as votações defendidas pelo governo. "Nós precisamos estabelecer uma rede de proteção, uma divisória muito nítida entre os processos judiciais, as investigações, que vão são prosseguir e tem que prosseguir, de tal modo que quem tenha culpa no cartório pague, e de outro lado esteja o governo, a governabilidade e as medidas que nós temos que aprovar para tocar o Brasil para frente."
Em seu acordo de delação premiada, o ex-presidente da Transpetro listou os nomes de 20 políticos que teriam recebido propinas no esquema de corrupção na subsidiária da Petrobras e também o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) que, segundo o delator, teria pedido a ele recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012.
Machado também citou Aécio Neves, que teria participado de um esquema de corrupção no final da década de 1990 a fim de se eleger presidente da Câmara no início dos anos 2000. A eleição de Aécio no comando da Casa serviria para estruturar a base de apoio ao então presidente da República Fernando Henrique Cardoso no Congresso. O próprio Aécio, de acordo com Machado, teria recebido na época R$ 1 milhão em dinheiro vivo..