Gussi alegou motivos de saúde e disse que não poderia se comprometer com a celeridade dos trabalhos que a relatoria do caso exige.
"Debate nunca me assustou", emendou. Quando recebeu a ligação de Serraglio mais cedo, o deputado explicou que estará de licença nas próximas semanas para tratar de um problema na coluna. Gussi negou que seja um aliado de Cunha, disse que sua relação com o presidente afastado da Câmara sempre foi institucional e que na eleição para a presidência da Casa, em fevereiro do ano passado, votou em Júlio Delgado (PSB-MG).
Advogado e doutor em direito constitucional, o deputado ressaltou que não tem nenhum vínculo com Cunha, portanto, teria uma atuação imparcial na condução do caso se aceitasse a relatoria. "Não tenho compromissos outros que não sejam com a verdade", respondeu.
Nesta quarta-feira, 15, o Conselho de Ética comunicou a Mesa Diretora sobre o fim do processo de Cunha no colegiado e a aprovação do relatório que pede a cassação do mandato parlamentar.