Deputado federal Reginaldo Lopes (PT) oficializa pré-candidatura à Prefeitura de BH

Em encontro na sede do PT, parlamentar apresentou condicionantes para ser o candidato e afirmou que vai tentar acordo com os concorrentes da legenda

Isabella Souto
O deputado federal Reginaldo Lopes (PT) anunciou na tarde desta quinta-feira que é pré-candidato do seu partido a prefeito de Belo Horizonte.
O petista ainda criticou qualquer possibilidade de ter como aliados no primeiro das eleições, partidos que tenham encaminhado voto a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Na avaliação de Lopes, há espaço para negociações apenas com o PCdoB, PR, Psol, Rede e PDT. “Se a minha candidatura for confirmada, não faremos alianças pragmáticas, mas programáticas. Não aceitaremos pressão ou chantagem.Teremos uma aliança democrática popular”, afirmou o petista.

Já se colocaram como pré-candidatos do PT deputado estadual Rogério Correia e o ex-vice-prefeito da capital Roberto Carvalho. De acordo com Reginaldo, os três ainda terão vários encontros para discutir o assunto, mas já é certo que não haverá disputa na convenção. A ideia é que haja um consenso em torno de um nome.


“É possível chegar àquele que seria o melhor nome, sem disputas”, argumentou. Ainda que não seja o candidato, Reginaldo Lopes diz que vai apresentar ao nome escolhido algumas diretrizes que defende para a campanha.

Com um discurso de inovação no modo de fazer política, o petista defende alguns pontos, tais como a ausência de marqueteiro, uso mínimo de material gráfico e carro de som, abolição de palanques em encontros políticos e material espalhado pela cidade.

A alegação é que buscará uma campanha sustentável do ponto de vista ambiental. Outra tradição eleitoral que o candidato não pretende seguir é a contratação de cabos eleitorais e a criação de um comitê oficial. De acordo com ele, sem adotar essas regras, o que o eleitorado vai assistir entre agosto e outubro é um grupo de candidatos “fazendo demagogia”.

Reginaldo Lopes assegurou ainda que não pretende disputar a reeleição, caso vença a eleição, e que um eventual governo será ocupado pelo critério da meritrocacia e da paridade entre sexo e raça. .