Na avaliação de Lopes, há espaço para negociações apenas com o PCdoB, PR, Psol, Rede e PDT. “Se a minha candidatura for confirmada, não faremos alianças pragmáticas, mas programáticas. Não aceitaremos pressão ou chantagem.Teremos uma aliança democrática popular”, afirmou o petista.
Já se colocaram como pré-candidatos do PT deputado estadual Rogério Correia e o ex-vice-prefeito da capital Roberto Carvalho. De acordo com Reginaldo, os três ainda terão vários encontros para discutir o assunto, mas já é certo que não haverá disputa na convenção. A ideia é que haja um consenso em torno de um nome.
“É possível chegar àquele que seria o melhor nome, sem disputas”, argumentou. Ainda que não seja o candidato, Reginaldo Lopes diz que vai apresentar ao nome escolhido algumas diretrizes que defende para a campanha.
Com um discurso de inovação no modo de fazer política, o petista defende alguns pontos, tais como a ausência de marqueteiro, uso mínimo de material gráfico e carro de som, abolição de palanques em encontros políticos e material espalhado pela cidade.
A alegação é que buscará uma campanha sustentável do ponto de vista ambiental. Outra tradição eleitoral que o candidato não pretende seguir é a contratação de cabos eleitorais e a criação de um comitê oficial. De acordo com ele, sem adotar essas regras, o que o eleitorado vai assistir entre agosto e outubro é um grupo de candidatos “fazendo demagogia”.
Reginaldo Lopes assegurou ainda que não pretende disputar a reeleição, caso vença a eleição, e que um eventual governo será ocupado pelo critério da meritrocacia e da paridade entre sexo e raça. .