Gleisi Hoffmann (PT-PR) sugeriu que a sessão fosse encerrada e que as testemunhas da defesa fossem ouvidas na próxima sessão. Por volta das 14h45 desta sexta-feira, 17, apenas os senadores José Medeiros (PSD-MT) e Waldemir Moka (PMDB-MS) representavam a base do presidente em exercício, Michel Temer.
O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), não aceitou os questionamentos de quórum e alegou que a sessão não precisava de mais senadores, porque não se tratava de sessão deliberativa, com votações. Para reagir contra a oposição, os senadores acionaram outros colegas para voltarem para a comissão. Com a chegada de mais parlamentares, a confusão se intensificou.
Entre gritos e acusações, o senador Medeiros rebateu Lindbergh Farias (PT-RJ). "O Brasil está vendo o senhor querendo derrubar a sessão para ir ao aniversário da filha", disse. Lindbergh retrucou que não poderia ir mais e que já havia perdido o voo.
Em pé, os senadores rodearam Raimundo Lira mostrando o regimento. Por fim, com ânimos mais calmos, os parlamentares retomaram a reunião e a sugestão de interromper a sessão não foi aceita.