O delator Vinícius Veiga Borin afirmou em seu depoimento que, nos casos envolvendo transações da Odebrecht que teriam como objetivo viabilizar dinheiro em espécie no Brasil, as operações eram chamadas por apelidos como "Kibe" e "Dragão", que aparecem nas planilhas apreendidas pela Lava-Jato na sede da Odebrecht.
Nesses casos, relata, havia "mais uma camada de offshores" no Meinl Bank Antigua controlada pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que recebia os valores de Olívio Rodrigues.
Já as operações "Kibe" e "Esfirra", relatou, seriam aquelas nas quais Tacla encaminhava o dinheiro para dois irmãos operadores identificados pelo delator apenas como Adir e Samir. Tacla e Wu-Yu Sheng não foram localizados.