Procurador-geral do Município é o prefeito interino de Belo Horizonte

Para não ficarem inelegíveis, vice-prefeito e presidente da Câmara Municipal deixam o país, evitando assumir a Prefeitura de Belo Horizonte até o retorno de Marcio Lacerda, nesta terça

Estado de Minas
O procurador-geral do Município entrou na linha sucessória de Marcio Lacerda com a mudança da Lei Orgânica - Foto: Cristina Horta/EM/D.A Press.

O procurador-geral do Município Rúsvel Beltrame Rocha, desde sexta-feira passada interinamente no exercício da Prefeitura de Belo Horizonte, seguirá no cargo até nesta terça-feira, quando o prefeito Marcio Lacerda retornará de viagem em caráter pessoal realizada a Londres.

Como o vice-prefeito Délio Malheiros, agora no PSD, é candidato à sucessão de Lacerda, e, da mesma forma, o presidente da Câmara Municipal Wellington Magalhães (PTN) pretende concorrer à reeleição, nenhum deles pôde assumir. São, respectivamente, o primeiro e segundo na linha sucessória. Se assumissem o cargo como prevê a Lei Orgânica do Município, ficariam inelegíveis.

Délio Malheiros providenciou viagem a Bogotá, onde foi conhecer o serviço de Bus Rapid Transit (BRT) daquela cidade. Da mesma forma, Wellington Magalhães deixou o país, mas não informou o destino.

A mudança na Lei Orgânica foi proposta pelo próprio prefeito Marcio Lacerda, que enviou à Câmara Municipal em maio emenda à Lei Orgânica do Município incluindo o procurador-geral do Município na linha de sucessão do prefeito. Lacerda previu o problema da vacância do cargo em eventual ausência neste ano eleitoral.


É a primeira vez na história de Belo Horizonte em que dada a vacância no cargo, assume o Procurador-Geral do Município. “Basicamente são atos de rotina, como assinatura de decretos, sanção de leis, regulamentação de decretos”, diz Rúsvel, que neste momento, está reunido com Beatriz Goes, Coordenadora de Metas e Resultados, Vítor Valverde, secretário de Governo e Marcelo Ab- Saber, secretário de Assuntos Institucionais. .