O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com um semblante irritado, fez um breve comentário de que não houve "isonomia".
Já o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), confirmou que o acordo de renegociação de dívida com os Estados foi fechado no Ministério da Fazenda para a maior parte deles. Segundo Taques, haverá prazo de seis meses de carência e depois disso os Estados retomarão o pagamento da dívida de forma escalonada. Esse escalonamento prevê um desconto de 90% nos primeiros dois meses (janeiro e fevereiro de 2017), caindo 10 pontos porcentuais a cada bimestre. A partir de julho de 2018 não haverá mais desconto e as parcelas terão se de ser pagas integralmente.
Os 11 Estados que conseguiram liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para a suspensão do pagamento das parcelas mensais da dívida poderão, conforme o acordo fechado na Fazenda, quitar o débito em 24 meses a partir de julho deste ano.
Taques disse ainda que os 12 Estados que fizeram operação de crédito com o BNDES para a Copa do Mundo terão negociações separadas para essa dívida.
O governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), também já está no Planalto, mas não participou da reunião da Fazenda. Dino, que é um dos defensores da presidente Dilma Rousseff, se queixou da demora para o início da reunião no Planalto e descontente desabafou que não havia sido convidado para a reunião na Fazenda..