Temer voltou a defender as investigações da Operação Lava Jato. "A Lava jato tem seu papel, deve prosseguir. Eu jamais paralisaria no plano pessoal. No plano institucional, é muito mais grave", disse.
O presidente lembrou que não só políticos foram envolvidos no escândalo.
O projeto que regulamenta nomeações para estatais e fundos de pensão, proibindo indicações políticas, aprovado nesta noite no Senado, foi defendido por Temer. "É um projeto moralizante", afirmou Temer, embora tenha nomeado para a presidência dos Correios o presidente interino do PSD, Guilherme Campos Junior. Segundo Temer, a nomeação já havia sido acertada antes de o governo enviar o projeto ao Congresso.
Crítico contumaz do número excessivo de partidos políticos, Temer disse que vai "incentivar muitíssimo a reforma política". "Governar com muitos partidos é difícil; impossível não é", disse. "É preciso compor uma base, as concessões derivam da formação da base, mas não pode ceder a quem faz falcatruas", disse. (Luciana Nunes Leal).