São Paulo - O ex-ministro Carlos Gabas foi alvo de condução coercitiva da Polícia Federal - quando o investigado é levado para depor e liberado - nesta quinta-feira, na Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava-Jato.
Gabas foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) do governo Dilma Rousseff, ministro da Previdência Social e já ocupou o cargo de secretário especial da Previdência Social depois que a pasta foi unida ao Ministério do Trabalho.
Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
Entre os conduzidos coercitamente está o jornalista Leonardo Attuch, editor responsável do site "Brasil 247".
Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.