Deflagrada nesta quinta-feira, 23, a operação é um desdobramento da Lava Jato para apurar o pagamento de propina proveniente de contratos de prestação de serviços de informática na ordem de R$ 100 milhões a pessoas ligadas a servidores e agentes públicos do Ministério do Planejamento.
O esquema envolveria contratos relacionados à gestão de crédito consignado na folha de pagamento de servidores públicos e teria ocorrido entre os anos de 2010 e 2015.
O ex-ministro Paulo Bernardo, das pastas do Planejamento e das Comunicações nos governos petistas, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi preso preventivamente na operação.
Ao todo, estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, além do Distrito Federal.
Além de agentes políticos e servidores do Ministério do Planejamento, estão entre os envolvidos no esquema criminoso escritórios de advocacia e empresas de fachada criadas para operacionalizar o repasse dos recursos..