(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Depois de dormir na cadeia, ex-ministro Paulo Bernardo é ouvido hoje pela PF

Ex-ministro Paulo Bernardo é acusado pela Polícia Federal de participar de esquema que desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos entre 2009 e 2015


postado em 24/06/2016 11:23 / atualizado em 24/06/2016 12:05

O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso nessa quinta-feira, em Brasília, e transferido para a sede da Polícia Federal em São Paulo(foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso nessa quinta-feira, em Brasília, e transferido para a sede da Polícia Federal em São Paulo (foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e outros sete presos presos nessa quinta-feira (23) serão ouvidos ainda nesta sexta-feira pela Polícia Federal. Bernardo e os demais presos passaram a noite na sede da Polícia Federal em São Paulo após a Justiça expedir  para essa quinta-feira (23) mandados de prisões à Operação Custo Brasil, desdobramento da Operação Lava-Jato, que investiga contrato da empresa de tecnologia Consist com o Ministério do Planejamento, entre 2009 e 2015. O ex-ministro nos governo Lula (Planejamento) e no da presidente afastada Dilma Rousseff (Comunicações) é acusado pela PF de ser um dos beneficiários de um esquema que desviou mais de R$ 100 milhões de funcionários públicos que fizeram empréstimo consignado.

Paulo Adalberto Alves Ferreira, ex-tesoureiro do PT, e o advogado Guilherme de Sales Gonçalves, apontado como operador do escritório de advocacia que repassava o dinheiro por serviços fictícios para Paulo Bernardo, continuam foragidos.

Segundo o Ministério Público Federal, a empresa contratada pelo Ministério do Planejamento para gestão de crédito consignado a funcionários públicos , o Grupo Consist, cobrava mais do que deveria e repassava 70% do seu faturamento para o PT e para políticos. A propina paga entre 2009 e 2015 teria chegado a cerca de R$ 100 milhões.

A Operação Custo Brasil foi deflagrada nessa quinta-feira em cinco estados. Ao todo, foram expedidos 65 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar depoimento.

Juntamente com Paulo Bernardo estão presos na carcragem da Polícia Federal em São Paulo Daisson Portanova, Dércio Guedes de Souza, Emanuel Dantas, Joaquim José Maranhão Câmara, Nelson Luiz Oliveira Freitas, Valter Correa da Silva e Washington Luiz Viana.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)