"Por ocasião da consulta formulada por Vossa Excelência no expediente em epígrafe, informo que exercerei previsão disposta no artigo 221, parágrafo primeiro, do Código de Processo Penal. Assim, fico à disposição para prestação do depoimento, por escrito, acerca dos questionamentos deferidos por Vossa Excelência", respondeu Dilma em petição endereçada a Moro.
Após a resposta da presidente afastada, o juiz da Lava Jato determinou aos advogados do empreiteiro: "Intime-se a defesa de Marcelo Odebrecht para que apresente por escrito os questionamentos a serem dirigidos à Exma. Sra. Presidente no prazo de cinco dias. Concomitantemente, intimem-se as demais defesas, Ministério Público Federal e assistente de acusação de que terão o prazo de cinco dias, independentemente de nova intimação, para formular, querendo, quesitos, após o término do prazo da defesa de Marcelo Odebrecht", decidiu Moro.
Os advogados de Odebrecht arrolaram Dilma nos autos da Operação Xepa, 26ª etapa da Lava Jato. Marcelo Bahia Odebrecht está preso desde 19 de junho de 2015.