Depois de deixar o encontro com Moro, Ugaz disse estar muito interessado no que está se passando no Brasil. Na viagem, o dirigente quer informar sobre a abertura de uma representação da TI no Brasil e falar sobre a atuação conjunta de órgãos de fiscalização de diversos países para investigar e processar também os crimes cometidos no exterior pelas empresas do cartel da Petrobras.
Para ele, o Brasil tem obrigação de punir os envolvidos nos crimes da Lava-Jato também por atos praticados no exterior, especialmente porque alguns destes países têm um sistema fraco de combate à corrupção.
Ugaz também vai apresentar uma proposta de combate à corrupção no país, sugerindo a criação de um sistema nacional anticorrupção.
Além de visitar Moro, o presidente da TI vai à redação da Gazeta do Povo em apoio a jornalistas que estão sofrendo o chamado assédio judicial. O jornal e cinco funcionários vêm sendo alvo de dezenas de processos movidos por juízes e promotores por causa de uma série de reportagens publicadas em fevereiro sobre os rendimentos de juízes e promotores.
Na quarta-feira, José Ugaz também terá reuniões no Supremo Tribunal Federal, na Procuradoria Geral da República e Câmara dos Deputados.