A Construtora Queiroz Galvão, investigada na Operação Lava-Jato, tenta no Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubar uma decisão do juiz federal Sérgio Moro que determinou liminarmente o sequestro de mais de R$ 163 milhões. O valor seria pago pelo governo de Alagoas ao grupo como precatório.
Em abril do ano passado, a Justiça Federal no Paraná sequestrou R$ 163 milhões da Queiroz Galvão. A medida é relativa a um crédito de precatório da empreiteira junto ao Estado de Alagoas e não tem relação com o cartel de empreiteiras que assumiram o controle de contratos bilionários na Petrobras. Perante a Justiça de Alagoas a empreiteira alegou não ter recebido o valor relativo a uma obra.
Quando decretou o sequestro, o juiz Sérgio Moro ressaltou que como o valor do precatório ainda não estava no caixa da construtora o bloqueio não atingiria a liquidez da empresa.