Nesta segunda-feira, 27, a Petrobras admitiu, em comunicado, que investiga irregularidades no plano, que favorece 300 mil pessoas, incluindo funcionários e familiares. Eles são ressarcidos por gastos com remédios adquiridos em uma rede de farmácias credenciadas.
Segundo a empresa, uma equipe de apuração interna identificou ao menos seis envolvidos nas fraudes. "A partir das conclusões, a Petrobras punirá os envolvidos e tomará todas as medidas legais cabíveis para a responsabilização devida nas áreas trabalhista, civil e criminal, bem como a reparação e compensação de danos, com envio do material ao Ministério Público Federal", traz o comunicado. O caso está sendo investigado também pelo Tribunal de Contas da União (TCU) desde o ano passado.
Já a Global Saúde, operadora do benefício farmácia, foi multada em R$ 2,9 milhões pela Petrobras, por descumprir "cláusulas contratuais". Mas, segundo a reportagem do Fantástico, o desvio seria muito superior: a estimativa é de perda de R$ 6 milhões mensais desde 2014, quando o benefício passou a ser adotado.
A FUP quer participar diretamente das investigações. Na carta enviada à diretoria da Petrobras, a entidade reivindica a criação de uma nova comissão interna de investigação, "haja vista a ineficácia ou omissão, até o presente, dos órgãos internos de controle"..