Para Maria Fernanda, a portaria que define Plano Safra não é uma operação de crédito. Ela afirmou ainda que não recebeu nenhum alerta do Tribunal de Contas da União (TCU) ou de outros órgãos de controle sobre possíveis irregularidades na operação do financiamento do Plano Safra. Segundo a ex-secretária, a equalização do financiamento do Plano foi feita com o pagamento de atualização monetária, mas não de juros.
Na sequência, os parlamentares darão continuidade à oitiva de João Guadagnin, diretor de Financiamento e Proteção da Produção do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que também estava previsto para ontem. Ainda serão ouvidas outras três testemunhas: Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa; Luís Adams, ex-advogado-geral da União; e Antônio Carlos Rebelo, responsável técnico junto ao Conselho Nacional de Justiça.
Caso não haja atrasos no cronograma e todos os convidados sejam ouvidos nesta terça, a fase de oitivas no colegiado será encerrada amanhã. Os próximos dias serão usados pelos membros do colegiado para análise do parecer apresentado nesta segunda-feira, 27, pela junta pericial. Após questionamentos, o grupo terá até a próxima sexta, dia 1º, para prestar esclarecimentos. A equipe será ouvida em audiência na terça, 5.