Menos de uma semana depois de voltar a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado estadual Pinduca Ferreira (PP) já virou destaque na internet. Caiu na rede, e circula no whatsapp, um vídeo da solenidade em que o parlamentar não conseguiu ler o termo de posse e, diante da dificuldade, riu e disse que isso não interessava.
“Prometo defender a cost... e cumprir as contribuições e as leis da República e do estado, bem como … como... desempenhar leal e ó ó ó ... ah, tá bom, isso não interessa, o que interessa é que eu tô aqui hoje. Não adianta falar bonito, tem é que fazer”, afirmou.
Agora novamente deputado, ele entrou no lugar de Fábio Cherem (PSD), que se licenciou para assumir a secretaria de Desenvolvimento Econômico. Logo ao começar a falar da tribuna do plenário na quarta-feira da semana passada, Pinduca já havia avisado que não sabia falar bonito. Disse também que estava de volta ao Legislativo por causa do trabalho social que faz para seu povo. “O dinheiro do povo volta para o povo”.
O estilo Pinduca de ser, porém, já rendeu problemas com a Justiça ao parlamentar de Betim, que chegou a ficar inelegível por conta das ambulâncias e festas oferecidas aos eleitores. Às voltas com a Lei da Ficha Limpa, Pinduca foi considerado ficha-suja pelo Tribunal Regional Eleitoral em 2014, mas depois o Tribunal Superior Eleitoral reverteu a decisão. Assim foram contabilizados os 58 mil votos que obteve mesmo tendo sido impugnado pelo Ministério Público Eleitoral como ficha-suja.
Ele foi condenado em um segundo processo na Justiça de Betim, junto com seu filho, Léo do Pinduca, por improbidade administrativa. Em 2008, Pinduca foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico. A punição de oito anos de inelegibilidade foi por causa das ambulâncias oferecidas a eleitores gratuitamente, além de alimentos distribuídos por ele em Betim. Em 2012 ele tentou ser vice-prefeito de Betim, mas também teve a candidatura barrada pelo TRE.
Pinduca é conhecido por churrascos promovidos em Betim e pelo bordão “o importante não é falar bonito, é fazer”. Também já arrancou risos quando foi flagrado dormindo em reuniões de plenário da Assembleia.
O texto que Pinduca tentou ler está no artigo 6º do Regimento Interno e diz: “Prometo defender e cumprir as Constituições e as leis da República e do Estado, bem como desempenhar, leal e honradamente, o mandato que me foi confiado pelo povo mineiro”. Segundo a assessoria da Assembleia, a leitura não é obrigatória, o que o parlamentar não pode abrir mão é de prestar o compromisso.
Em nota, o deputado Pinduca pediu desculpa pelo discurso no dia da posse e disse que estava "muito emocionado". Disse ainda que só Deus sabe o quanto foi difícil chegar até ali.
Confira a nota:
“Estou no meu quinto mandato e não vejo ninguém falando porque mais de 58 mil pessoas me escolheram. Me escolheram porque trabalho pra quem mais precisa. Me escolheram porque não roubo dinheiro do povo. Faço um desafio a mostrarem o meu trabalho social de mais de 30 anos. Rodem os bairros mais pobres de Betim e região e irão entender que não adianta só falar bonito, o importante é fazer! Mas peço desculpas, aquele dia estava muito emocionado.Só Deus sabe a luta que foi chegar aqui e ter a honra de representar Minas Gerais. Fiquem com Deus e muito obrigado"
“Prometo defender a cost... e cumprir as contribuições e as leis da República e do estado, bem como … como... desempenhar leal e ó ó ó ... ah, tá bom, isso não interessa, o que interessa é que eu tô aqui hoje. Não adianta falar bonito, tem é que fazer”, afirmou.
O estilo Pinduca de ser, porém, já rendeu problemas com a Justiça ao parlamentar de Betim, que chegou a ficar inelegível por conta das ambulâncias e festas oferecidas aos eleitores. Às voltas com a Lei da Ficha Limpa, Pinduca foi considerado ficha-suja pelo Tribunal Regional Eleitoral em 2014, mas depois o Tribunal Superior Eleitoral reverteu a decisão. Assim foram contabilizados os 58 mil votos que obteve mesmo tendo sido impugnado pelo Ministério Público Eleitoral como ficha-suja.
Ele foi condenado em um segundo processo na Justiça de Betim, junto com seu filho, Léo do Pinduca, por improbidade administrativa. Em 2008, Pinduca foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico. A punição de oito anos de inelegibilidade foi por causa das ambulâncias oferecidas a eleitores gratuitamente, além de alimentos distribuídos por ele em Betim. Em 2012 ele tentou ser vice-prefeito de Betim, mas também teve a candidatura barrada pelo TRE.
Pinduca é conhecido por churrascos promovidos em Betim e pelo bordão “o importante não é falar bonito, é fazer”. Também já arrancou risos quando foi flagrado dormindo em reuniões de plenário da Assembleia.
O texto que Pinduca tentou ler está no artigo 6º do Regimento Interno e diz: “Prometo defender e cumprir as Constituições e as leis da República e do Estado, bem como desempenhar, leal e honradamente, o mandato que me foi confiado pelo povo mineiro”. Segundo a assessoria da Assembleia, a leitura não é obrigatória, o que o parlamentar não pode abrir mão é de prestar o compromisso.
Em nota, o deputado Pinduca pediu desculpa pelo discurso no dia da posse e disse que estava "muito emocionado". Disse ainda que só Deus sabe o quanto foi difícil chegar até ali.
Confira a nota:
“Estou no meu quinto mandato e não vejo ninguém falando porque mais de 58 mil pessoas me escolheram. Me escolheram porque trabalho pra quem mais precisa. Me escolheram porque não roubo dinheiro do povo. Faço um desafio a mostrarem o meu trabalho social de mais de 30 anos. Rodem os bairros mais pobres de Betim e região e irão entender que não adianta só falar bonito, o importante é fazer! Mas peço desculpas, aquele dia estava muito emocionado.Só Deus sabe a luta que foi chegar aqui e ter a honra de representar Minas Gerais. Fiquem com Deus e muito obrigado"