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Estado de Minas

Temer anuncia aumento de 12,5% do Bolsa-Família

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, ao longo do mês foi feita uma avaliação do orçamento do ministério e verificou-se a possibilidade do aumento


postado em 29/06/2016 11:37 / atualizado em 29/06/2016 11:56

Michel Temer busca com o reajuste do Bolsa-Família cumprir uma agenda positiva em meio à crise política e econômica do país(foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Michel Temer busca com o reajuste do Bolsa-Família cumprir uma agenda positiva em meio à crise política e econômica do país (foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer, vai anunciar nesta quarta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, um reajuste de 12,5% para o Bolsa Família, a partir de julho, informou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS).

O aumento é de 3,5 pontos porcentuais a mais do que havia anunciado a presidente Dilma Rousseff em maio. O evento para o anúncio do reajuste foi incluído nesta manhã na agenda do presidente em exercício e acontecerá junto com o anúncio de liberação de recursos para educação básica.

Segundo a pasta, ao longo do mês foi feita uma avaliação do orçamento do ministério e verificou-se a possibilidade do aumento.

Recentemente, Dilma havia dito nas redes sociais que "a primeira coisa" que faria caso retornasse ao poder seria pagar o reajuste do Bolsa Família e que o "governo provisório tem obsessão por cortar as políticas sociais".

Dilma afirmou que "só um grande preconceito" com o programa pode explicar por que o aumento de 9% no benefício médio, que ela anunciou no Dia do Trabalho, não tinha sido concedido.

Na ocasião, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, acusou a presidente afastada de fazer um "ataque especulativo" ao dizer que o governo do presidente em exercício quer acabar com os programas sociais e garantiu que o aumento seria dado. "Estamos tentando organizar para pensar um reajuste. Vai ser dado. Quando e o valor nós ainda não temos essas respostas", afirmou.

A presidente afastada disse que tomou providências para que o benefício fosse reajustado em junho conforme ela havia prometido antes de seu afastamento. "Colocamos no Orçamento de 2015 a previsão para o reajuste de 9% no benefício médio, garantimos recursos financeiros com o aumento do IOF, enfim nada impedia que em junho os beneficiários estivessem recebendo o reajuste. Faltou a vontade política do governo interino de pagá-lo. Essa não é a prioridade do governo interino e provisório", disse a petista.


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