O projeto aprovado pelo Senado é considerado mais restritivo, dificultando muitas da nomeações políticas defendidas pela Câmara.
Nas conversas que manteve sobre o tema, Temer ressaltou que não admite que a essência do texto seja alterada. Para chegar a um consenso, o Planalto pretende promover rodadas de negociações sobre o projeto. "Só que isso leva tempo e exige muitas conversas", disse um assessor palaciano. Há ainda problemas jurídicos no texto aprovado, que precisam ser resolvidos antes da sanção.
Adiamentos
Temer que, primeiro queria ter sancionado o projeto assim que foi aprovado na semana passada, como forma de prestigiar o Legislativo, viu-se obrigado a adiar a decisão para esta semana e, agora, diante de novos impasses, adiou novamente. A princípio, ficou para semana que vem, mas o presidente em exercício poderá ter de deixar para a primeira quinzena de julho, cumprindo o prazo de 15 dias úteis para sua sanção.
O adiamento incomoda deputados e senadores, que pressionam pelas indicações de seus afilhados políticos para cargos no governo.
O projeto ainda deve sofrer alguns vetos técnicos.
O Estado de S. Paulo..