A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa projetos de lei que regulamentam atividades de cassinos, casas de bingo, jogo do bicho, máquinas de caça-níquel e outras modalidades, chamadas jogos de azar, que são hoje proibidas no Brasil adiou a votação que estava marcada para a tarde desta terça-feira (5). Já no Senado Federal, projeto semelhante entra na pauta desta quarta-feira (6) e deve ser votado ainda nesta semana.
Os parlamentares analisam 14 projetos que tratam dos jogos de azar. Os defensores da legalização argumentam que as casas de apostas podem gerar empregos e aumentar a arrecadação para o governo. Os contrários afirmam que os jogos facilitam crimes como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
O parecer do deputado Guilherme Mussi (PP) foi favorável à legalização. O texto autoriza o jogo do bicho e deixa a cargo dos estados a concessão das licenças. Libera também casas de bingo em estádios de futebol com mais de 15 mil lugares e em jóqueis-clubes, sendo que cada casa poderá ter até 500 máquinas de videobingo.
Senado
No Senado Federal está prevista para quarta-feira (6) a votação de outro projeto que libera os jogos de azar. A discussão sobre a liberação dos jogos é uma alternativa de aumentar a arrecadação que vem à tona sempre em momentos de crise econômica. Na semana passada, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) anunciou que votaria a proposta em regime de urgência.
Segundo levantamento dos grupos defensores do retorno dos cassinos e bingos, em 2014 o país poderia ter arrecadado cerca de R$ 15 bilhões com a atividade. O projeto original é do senador Ciro Nogueira (PP), um dos investigados na operação Lava Jato.
O senador afirma que a atividade acontece sem uma regulamentação e por isso representa perda de recursos para os cofres públicos. “O país está enfrentando uma situação que vinha sendo colocada debaixo do tapete. A gente não poderia continuar fingindo que não existe o jogo clandestino, sem que a sociedade tenha o menor benefício quanto a isso”, disse Ciro.
Os parlamentares analisam 14 projetos que tratam dos jogos de azar. Os defensores da legalização argumentam que as casas de apostas podem gerar empregos e aumentar a arrecadação para o governo. Os contrários afirmam que os jogos facilitam crimes como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
O parecer do deputado Guilherme Mussi (PP) foi favorável à legalização. O texto autoriza o jogo do bicho e deixa a cargo dos estados a concessão das licenças. Libera também casas de bingo em estádios de futebol com mais de 15 mil lugares e em jóqueis-clubes, sendo que cada casa poderá ter até 500 máquinas de videobingo.
Senado
No Senado Federal está prevista para quarta-feira (6) a votação de outro projeto que libera os jogos de azar. A discussão sobre a liberação dos jogos é uma alternativa de aumentar a arrecadação que vem à tona sempre em momentos de crise econômica. Na semana passada, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) anunciou que votaria a proposta em regime de urgência.
Segundo levantamento dos grupos defensores do retorno dos cassinos e bingos, em 2014 o país poderia ter arrecadado cerca de R$ 15 bilhões com a atividade. O projeto original é do senador Ciro Nogueira (PP), um dos investigados na operação Lava Jato.
O senador afirma que a atividade acontece sem uma regulamentação e por isso representa perda de recursos para os cofres públicos. “O país está enfrentando uma situação que vinha sendo colocada debaixo do tapete. A gente não poderia continuar fingindo que não existe o jogo clandestino, sem que a sociedade tenha o menor benefício quanto a isso”, disse Ciro.