A Assembleia Legislativa de Minas Gerais está fiscalizando o teor dos cartazes que são exibidos pelos manifestantes no plenário, comissões e outras dependências da Casa. Nesta terça-feira, para participar da reunião que votou a reforma administrativa, os integrantes de órgãos que se sentem atingidos pelo projeto tiveram de passar por uma triagem na portaria e mostrar as faixas que iriam segurar nas galerias. A indicação para mostrar o material a funcionários foi dada logo na entrada pelos policiais legislativos.
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De acordo com o o segundo secretário da Mesa, deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT), a medida visa apenas a segurança dos parlamentares, servidores e pessoas que frequentam a Assembleia. “Amanhã qualquer bandido pode entrar ou sair da Assembleia. A última vez tinham achado um pau dentro de cartaz. Você podia entrar com uma arma dentro das faixas, agora não entra mais”, justificou o parlamentar.
Ainda segundo o secretário da Casa, todas as casas legislativas do país exigem identificação dos frequentadores e a Assembleia estava vulnerável. “A Assembleia não pode virar uma casa da mãe Joana, ela tem um regimento e tem que ser respeitada da mesma forma que respeita a população”, disse.
Durante a reunião ordinária de terça-feira várias faixas e cartazes foram exibidas em plenário. Uma delas dizia que auditorias em obras não pode ocorrer sem engenheiros e cobrava: “não corte cargos da CGE”. Outra pedia: “não à extinção do auditor do Sindfisco”. Os manifestantes também pediram a derrubada do veto que impediu a efetivação sem concurso de funcionários da UEMG. .