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Estado de Minas

Deputado quer plebiscito para acabar com horário de verão em MG

O pedido de uma consulta popular sobre o tema foi feito pelo deputado Alencar da Silveira Jr., que agora recolhe assinaturas para o projeto ser analisado em plenário


postado em 06/07/2016 12:51 / atualizado em 06/07/2016 13:10

Adiantamento de relógios será discutido(foto: Túlio Santos / EM/D.A. Press)
Adiantamento de relógios será discutido (foto: Túlio Santos / EM/D.A. Press)
Amado por muitos e odiado por outros tantos, o horário de verão pode acabar em Minas Gerais. Para isso, o deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT) está recolhendo assinaturas para levar ao plenário um projeto de resolução de sua autoria que determina a realização de um plebiscito. A consulta é para decidir sobre a permanência ou não da medida, que consiste em adiantar em uma hora o relógio no estado.

O texto passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e teve parecer do deputado Leonídio Bouças (PMDB) pela inconstitucionalidade aprovado. Mas o deputado Alencar da Silveira, que creditou a decisão a falta de informação sobre o texto, vai recorrer para derrubar o parecer em plenário.

“Espero que se realize o plebiscito porque quem tem que dizer se quer ou não o horário de verão é a população. Um projeto como esse conseguiu acabar com o horário de verão na Bahia. Por que só Minas colocaria inconstitucionalidade em uma resolução dessa natureza?”, questionou.

Para Alencar da Silveira, apesar do argumento de que o adiantamento dos relógios traz economia, ele “faz mal à saúde” porque as pessoas têm de acordar muito cedo. “Entendo que quem tem que decidir isso não é o governo, é a população mineira e quero dar essa oportunidade”, diz.

O deputado Leonídio Bouças (PMDB) disse que considerou o texto inconstitucional porque o horário de verão faz parte de um plano nacional da União de economia de energia e a saída de MG iria causar confusão inclusive para os negócios. Procurado por Alencar da Silveira, o peemedebista disse que são necessárias oito assinaturas de colegas para que o assunto vá a discussão em plenário, onde os deputados podem derrubar o parecer se houver acordo. “Vai ser uma forma de discutir o assunto”, disse.


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