Há um descompromisso de parte dos aliados do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, com a imagem da Casa, tão combalida com escândalos e despreparo parlamentar. Fragilizado pelas denúncias da Operação Lava-Jato, o peemedebista vem sendo aconselhado a renunciar ao cargo de comandante dos atuais legisladores, considerados por estudiosos no acompanhamento do Congresso como os piores da história recente do país.
O deputado até concordou com os interlocutores e ensaiou a renúncia. Mas, enquanto isso, buscou um aliado para melar o processo contra ele no Conselho de Ética. O deputado e pastor Ronaldo Fonseca, do Pros do Distrito Federal (sim, ele é da nossa gloriosa bancada), fez o papel que hoje poucos dentro do Congresso Nacional exercem: a defesa pública de um homem envolto por denúncias de corrupção e sem condições de presidir a Câmara dos Deputados.
Tentar anular a votação do Conselho de Ética é um ato de desespero de Cunha, cada vez mais sem cartas para evitar a cassação pelo plenário. Dentro do Palácio do Planalto, entretanto, a avaliação é que o peemedebista, ao se segurar no cargo há pelo menos 10 meses — desde que começaram as denúncias da Lava-Jato — é um sobrevivente. O nosso deputado Ronaldo Fonseca, assim, é o responsável a tentar dar um pouco mais de fôlego a Cunha. Cada político é responsável pela própria biografia.
O deputado até concordou com os interlocutores e ensaiou a renúncia. Mas, enquanto isso, buscou um aliado para melar o processo contra ele no Conselho de Ética. O deputado e pastor Ronaldo Fonseca, do Pros do Distrito Federal (sim, ele é da nossa gloriosa bancada), fez o papel que hoje poucos dentro do Congresso Nacional exercem: a defesa pública de um homem envolto por denúncias de corrupção e sem condições de presidir a Câmara dos Deputados.
Tentar anular a votação do Conselho de Ética é um ato de desespero de Cunha, cada vez mais sem cartas para evitar a cassação pelo plenário. Dentro do Palácio do Planalto, entretanto, a avaliação é que o peemedebista, ao se segurar no cargo há pelo menos 10 meses — desde que começaram as denúncias da Lava-Jato — é um sobrevivente. O nosso deputado Ronaldo Fonseca, assim, é o responsável a tentar dar um pouco mais de fôlego a Cunha. Cada político é responsável pela própria biografia.