Jorge é acusado de fraudar processos trabalhistas. Segundo investigações do MPMG, o sindicalista combinava com o dono da Valadarense propina para que a empresa pagasse menos do que o devido na Justiça trabalhista.
Na prática, Jorge beneficiava a ele próprio e a companhia em detrimento da categoria que representa, estimada em cerca de 500 pessoas. O dono da Valadarense está preso desde maio. Ele é réu num processo em que é acusado de pagar propinas mensais a vereadores da cidade.
O mensalinho, apelidado de passaginha, oscilava de R$ 2,6 mil a R$ 20 mil, de acordo com a importância do parlamentar, segundo critérios da organização criminosa desvendada pela força-tarefa. Dos 21 vereadores de Valadares, cinco estão presos e seis afastados do Legislativo por ordem Judicial.