Jornal Estado de Minas

PT lança deputado federal Reginaldo Lopes como candidato a prefeito de BH

O PT lançou oficialmente hoje o deputado federal Reginaldo Lopes como candidato a prefeito de Belo Horizonte. O partido apresentou também uma carta compromisso em que promete oposição à administração do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e em defesa dos governos Dilma Rousseff e Fernando Pimentel (PT).

Reginaldo Lopes reafirmou que pretende fazer uma campanha diferente "rompendo com o modelo de gastanca" e alertou que o PT vai partir para o contra-ataque e se defender da pecha de corrupto, que, ele acredita, a oposição vai tentar impor. O deputado seguiu para o encontro da União da Juventude Socialista (UJS), onde se encontrou com o governador Fernando Pimentel.

Durante o evento na manhã deste sábado (9) o PT pregou ainda que só sejam feitas alianças com partidos que não apoiaram o afastamento da presidente Dilma.

Além de Reginaldo, estavam no páreo o deputado estadual Rogério Correia e o ex vice-prefeito da capital Roberto Carvalho. Correia e Carvalho, no entanto, desistiram da disputa em nome da candidatura do deputado federal. A avaliação é de que Reginaldo, o mais bem votado em Minas Gerais, tem mais possibilidade de aglutinar apoios em um eventual segundo turno. E, se o partido não passar para a segunda fase da disputa, que deve ser acirrada, tem mais condições de compor especialmente com o PSB, que lançou a candidatura de Paulo Brant (PSB) para sucessão de Lacerda, isolando os tucanos. Essa hipótese é lavada em conta se o candidato do PSDB, o deputado estadual João Leite, for  o adversário do socialistya no segundo turno.

Com a decisão, o PT já procura uma mulher para ser vice na chapa. O nome mais cobiçado é da deputada federal Jô Moraes (PCdoB).
Além disso, o partido tentará construir uma aliança com algumas legendas que fazem parte da base governista de Pimentel.

Reginaldo Lopes já havia dito que pretende fazer uma campanha "diferente" sem marqueteiro e cabos eleitorais pagos, com uso mínimo de material gráfico e carro de som, abolição de palanques em encontros políticos e de material espalhado pela cidade. .