O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), confirmou nesta segunda-feira a intenção de dar continuidade nesta terça-feira à discussão do recurso do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na comissão. O recurso foi apresentado após o Conselho de Ética aprovar processo de cassação contra o deputado fluminense.
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STF marca depoimentos de cinco delatores da Lava-Jato em ação contra CunhaHenrique Fontana (PT) defende sessão para cassar Cunha nesta terça-feiraCâmara dos Deputados terá semana de turbulências com eleição e decisão sobre CunhaComissão avalia hoje se anula votação para cassação de CunhaMensagens reforçam suposta atuação de Cunha como lobista de empreiteiras"Remarquei apenas porque não haverá mais o esforço concentrado previsto para essa semana. A sessão está mantida para amanhã e iniciará no horário de sempre", afirmou Serraglio à reportagem.
No encontro de terça está prevista a exposição dos advogados de defesa de Cunha por até 2h19, mesmo tempo utilizado, na semana passada, pelo deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), relator do recurso. Em seguida deverá ser aberto o debate entre aqueles que são contra ou a favor do recurso.
"No final pretendo dar a palavra ao Eduardo Cunha, por até 20 minutos. Esse é o rito", afirmou o presidente da CCJ. O deputado não quis fazer, contudo, uma previsão de quando o caso será encerrado na comissão. Caso não seja votado nesta semana, o recurso de Cunha deverá voltar à pauta somente em agosto, após o recesso legislativo.
Candidatura
Cotado para disputar a presidência da Câmara, Osmar Serraglio disse também que espera uma decisão da bancada do PMDB para se lançar oficialmente.
Apesar de ser um dos postulantes, Serraglio considera que dificilmente o nome dele vai para as urnas, uma vez que o deputado e ex-ministro Marcelo Castro (PMDB-PI) já se antecipou e oficializou o nome na briga pelo comando da Casa. "Com a candidatura dele fica mais difícil eu lançar. Acabaria causando um racha dentro da própria bancada, o que não é bom para ninguém", afirmou Serraglio..