Em troca das revelações sobre como operava a máquina de propinas na estatal petrolífera, eles foram colocados em liberdade.
O acordo de Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da segunda maior empreiteira do País, estabelece que ele vai pagar a multa mais alta, no valor de R$ 2,65 milhões.
Os ex-dirigentes Elton Negrão de Azevedo Júnior, Antônio Pedro Campello de Souza Dias, Flávio Gomes Machado Filho e Paulo Roberto Dalmazzo se comprometeram a pagar R$ 1,77 milhão cada.
Todos são acusados de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, ilícitos financeiros e tributários e de organização criminosa.
O acordo com a Procuradoria prevê que o montante arrecadado com as multas aplicadas aos delatores será dividido da seguinte forma: 80% para "o ressarcimento das suas vítimas, apontadas oportunamente pelo Ministério Público Federal"; e 20% ao "ressarcimento dos bens jurídicos ofendidos pelo crime de lavagem de dinheiro a ser destinado aos órgãos de persecução penal a critério do juízo".