Recomeça nesta quinta-feira a "novela" para apreciação do recurso do presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), para anular a sugestão do Conselho de Ética para cassar o seu mandado. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Osmar Serraglio (PMDB-PR), encerrou na tarde dessa quarta-feira (13) a reunião da CCJ após manobras de aliados de Cunha para adiar a votação.
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Fantasma de Cunha domina campanha pela presidência da CâmaraRodrigo Maia diz que não vai definir prazo para votar cassação de Eduardo CunhaAo som de 'Fora, Cunha', Rodrigo Maia é eleito novo presidente da Câmara dos Deputados Cunha diz que processo contra ele está contaminado por 'má-fé e inimizades'Mais de 30 deputados se inscreveram para falar, cada um com direito a 15 minutos de fala. Ao fim, relator e defesa ainda tem, cada um, mais 20 minutos para considerações. Sem contar tempos de lideranças, sempre concedidos em tais ocasiões, mais os bate-bocas comuns nas sessões que tratam da cassação do ex-presidente da Casa.
A reunião foi aberta concedendo a palavra ao deputado Eduardo Cunha.
Ameaça
Eduardo Cunha também disse que não fez "ameças a quem quer que seja". Na reunião da terça-feira (12), em defesa apresentada à CCJ, Cunha decidiu recorrer "à consciência dos colegas". Se dizendo injustiçado no processo de cassação, disse que parlamentares indiciados pela Justiça podem sofrer o mesmo que ele. "Há investigados nesta sala", disse. "Hoje sou eu. É o efeito Orloff.