"Essa estrutura do Poder Judiciário precisa ser revista com um olhar mais crítico para tentar identificar o que está acontecendo com o poder público enquanto órgão de apuração, enquanto órgão de acusação e enquanto órgão de julgamento, que não consegue dar conta dos anseios da sociedade de que a Justiça seja realizada a tempo certo", avalia.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Marcos da Costa abordou a recente e polêmica decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual condenados em segunda instância judicial já podem ir para a prisão.
A medida provocou debate acirrado no universo jurídico. Recebeu manifestações de apoio de procuradores e delegados de polícia, mas pesadas críticas da advocacia - para quem está em jogo o princípio da presunção de inocência do cidadão. "Entendemos que foi equivocada a decisão do Supremo", afirmou Costa.