O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira que irá pedir aos líderes da Casa que garantam quórum para votações durante três dias por semana no próximo mês, apesar das demandas decorrentes das eleições municipais, cuja campanha tem início autorizado a partir de 16 de agosto.
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MPs e renegociação da dívida dos Estados precisam ser votadas, diz MaiaTemer recebe Renan e Maia para definir agenda do governo no CongressoO brasileiro não tem mais condição de pagar imposto, diz Rodrigo MaiaMaia diz que, se pudesse votar, votaria a favor da cassação de Eduardo CunhaAssembleia de MG retoma os trabalhos com vetos e reforma administrativa na pautaDeputado que faltar às sessões terá salário descontado, diz presidente da CâmaraMaia ameaça descontar salário de deputado que faltar em agostoCassação de Cunha só após convenções dos partidosMinistro da Cultura encontra Maia e mostra preocupação com CPI da Lei RouanetEntre esses projetos está a renegociação da dívida dos estados e a desobrigação da Petrobras participar em todos os projetos do pré-sal. Maia voltou a afirmar que a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha será levada a plenário somente quando houver “quórum adequado”, sem especificar data.
“O ideal é que os deputados possam estar presentes para que a gente possa trabalhar segunda, terça e quarta, para que depois os deputados possam cumprir sua missão eleitoral de ir nos últimos dias de convenções”, disse Maia após café da manhã com Rogério Rosso (DF), segundo colocado nas eleições para a presidência da Câmara e líder do PSD.
Maia afirmou que pretende reunir todos os líderes para um almoço na próxima segunda-feira (25), quando será definido o esquema de trabalho.
Ao se reunir com Rosso, o presidente da Câmara sinalizou para a união na base do governo interino de Michel Temer, uma vez que o líder do PSD foi o candidato derrotado à presidência da Casa, do chamado “centrão” – uma aglomeração de 12 partidos médios que tiveram papel central no processo de impeachment.
No momento, cinco medidas provisórios trancam a pauta da Câmara, entre elas uma que concede ajuda financeira emergencial a estados e municípios; duas que abrem créditos extraordinários para o Ministério do Esporte e para a Justiça Eleitoral; e uma que prorroga o prazo de dispensa na revalidação de diplomas de médicos estrangeiros participantes do Programa Mais Médicos..