Os candidatos a prefeito de BH podem gastar até R$ 26.697.376,47 para correr atrás dos votos dos quase 2 milhões de eleitores da capital mineira. O número, válido para o primeiro turno da disputa, foi divulgado no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, dentro da tabela que fixa o teto dos gastos no país inteiro.
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A campanha mais cara será a de São Paulo, que tem 8,8 milhões de eleitores, com um limite de R$ 45,4 milhões. Em um eventual segundo turno o teto será de R$ 13,6 milhões.
De acordo com o Tse, para os municípios de até 10 mil eleitores, os valores dos gastos são fixos em R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador. Os candidatos a prefeito em 3.794 municípios brasileiros poderão gastar até R$ 108.039,00.
A minirreforma eleitoral proibiu a partir deste ano as doações de empresas. Também estipulou limites para contratação de pessoal na campanha para mobilização de rua. Os candidatos a prefeito de São Paulo poderão fazer até 97.719 contratações e os do Rio de Janeiro 53.848 pessoas. .