Os candidatos a prefeito de BH podem gastar até R$ 26.697.376,47 para correr atrás dos votos dos quase 2 milhões de eleitores da capital mineira. O número, válido para o primeiro turno da disputa, foi divulgado no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, dentro da tabela que fixa o teto dos gastos no país inteiro.
Depois de apurados, os valores do pleito anterior foram atualizados pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acumulado entre outubro de 2012 e junho de 2016.
A campanha mais cara será a de São Paulo, que tem 8,8 milhões de eleitores, com um limite de R$ 45,4 milhões. Em um eventual segundo turno o teto será de R$ 13,6 milhões. Já o maior teto para a campanha de vereador está em Manaus (AM), com R$ 26,6 milhões.
De acordo com o Tse, para os municípios de até 10 mil eleitores, os valores dos gastos são fixos em R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador. Os candidatos a prefeito em 3.794 municípios brasileiros poderão gastar até R$ 108.039,00.
A minirreforma eleitoral proibiu a partir deste ano as doações de empresas. Também estipulou limites para contratação de pessoal na campanha para mobilização de rua. Os candidatos a prefeito de São Paulo poderão fazer até 97.719 contratações e os do Rio de Janeiro 53.848 pessoas.