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Eu amo demais esta cidade. Desejo muito ajudá-la, ter a oportunidade de realizar por Belo Horizonte. Vivo aqui meus 45 anos como um cidadão comum.
Há uma distância entre deixar o Legislativo para assumir o cargo máximo do Executivo. Como está se preparando para isso?
Quando assumi a secretaria de Estado tive uma bagagem muito grande. Ali tive um desafio e consegui superá-lo, porque saí bem avaliado. Isso me torna preparado e capaz para assumir a prefeitura.
Qual o principal problema de BH?
Não tem como falar um problema porque, infelizmente, BH tem vários. Temos um trânsito caótico, um dos piores do Brasil e com uma indústria de multas. Há um total descaso e falta de apoio ao comerciante, aquele que gera renda e emprego, uma fiscalização mais punitiva do que educativa. A saúde está precária, vemos um recorde de moradores de rua, há muitos jovens nas cracolândias. Mas o que a população sente mais falta é de um prefeito sensível e próximo da população, que dialogue com a cidade.
Como o senhor pretende resolver esses problemas?
Pretendo ser um gestor sensível. Há cidades do tamanho de BH que não têm esse orçamento. Apesar de ter diminuído com a crise, se bem aplicado, sem desperdícios e desvios, é totalmente capaz de suprir as demandas básicas para que não precise diminuir a merenda, o material da escola, os insumos dos postos de saúde.
No aspecto do trânsito, vai tirar o metrô do papel?
Vou continuar como um belo-horizontino sonhando com o metrô, mas não vou colocar no meu plano de governo. É tão frustrante para nós repetidamente ouvir os candidatos falando de metrô. Mas vou instalar o monotrilho e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Várias linhas já foram estudadas, de Confins à Savassi, outra pela Amazonas até Betim, entre o Belvedere e o Barreiro. Ele é viável. Se o prefeito tiver credibilidade e for hábil em fazer parcerias, logo que tomar posse já pode fazer o chamamento que vão correr para cá para fazer o monotrilho.
Em 2008, o senhor foi candidato a vice na chapa de Leonardo Quintão (PMDB). Em 2012, desistiu da candidatura própria para apoiar Marcio Lacerda (PSB). Agora fará novamente oposição ao prefeito?
Sou uma pessoa crítica ao prefeito.
O senhor tem conversado muito com o deputado estadual Sargento Rodrigues, que também é pré-candidato. Quem vai desistir da disputa?
Nós temos agendas comuns no que diz respeito à segurança pública, principalmente. Há uma política mais humanizada, maior diálogo com a população. Cada um vai encabeçar sua própria chapa, mas, é claro, até o fim tudo é possível. Principalmente numa eleição de dois turnos.
Numa candidatura independente como a sua, como pretende construir alianças?
Tenho uma boa convivência com todos. Saio fora desta polarização de quem hoje está no poder. Minha candidatura é independente, não está ligada a nenhum cacique.
Sendo religioso, como pretende abordar assuntos como a identidade de gênero e a diversidade sexual como prefeito?
Eu participei da comissão do Plano Nacional da Educação na Câmara. Foi retirado o texto que continha o termo ideologia de gênero, por achar desnecessário e prejudicial para crianças que ainda estão na fase de formação de sua inocência e caráter ensinar-lhes variados tipos de práticas sexuais. Ao prefeito, cabe cumprir as leis que o Legislativo aprova. O prefeito é o prefeito de todos e eu quero ser prefeito de todos. Todas as pessoas têm que ser olhadas com dignidade. Sonho que BH seja a cidade da paz..