A Justiça Federal sugeriu abertura de inquérito policial para apurar a ausência da Polícia Federal no hotel onde o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, cumpre prisão domiciliar na zona sul do Rio de Janeiro.
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PGR pede ao STJ que Cachoeira e Adir Assad voltem a ser presosCavendish e Cachoeira vão para prisão domiciliar sem tornozeleiraSTJ concede liminar para libertar Cachoeira, Cavendish e mais trêsFernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira voltam para prisãoJustiça manda Cachoeira e outros alvos da Operação Saqueador de volta à prisãoA partir dessas informações, o desembargador federal Abel Gomes determinou a comunicação do resultado da diligência ao Ministério Público Federal, “inclusive no que toca à ausência de vigilância da Polícia Federal no local, avaliando como é de sua atribuição, a conveniência de instauração de inquérito policial”, de acordo com o despacho.
A Polícia Federal informou que o monitoramento da prisão domiciliar de Cachoeira ocorre nos exatos termos acordados com o MPF. A assessoria do MPF disse que não comentará o caso.
Gomes é relator dos pedidos de habeas corpus apresentados por cinco réus envolvidos na Operação Saqueador, que também prendeu os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud, donos de empresas consideradas fantasmas pelo MPF, e o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste e Distrito Federal Cláudio Abreu. O dono da Delta, Fernando Cavendish, estava no exterior e foi preso quando chegou ao Rio, no dia 2 de julho. Eles são acusados de liderar um esquema de lavagem de dinheiro público responsável pelo desvio de mais de R$ 370 milhões para o pagamento de propina a agentes públicos.
Com Agência Brasil .