"Essa candidatura tem o legado de três gestões bem-sucedidas. São marcas como o CEU, Bilhete Único e as Amas", disse Matarazzo, referindo-se a programa das gestões de Marta (2001-2004), José Serra (2004-2006), do PSDB, e Gilberto Kassab (2006-2013), do PSD, à frente da Prefeitura.
Quando questionado sobre a rivalidade histórica entre ele e Marta, que deixou o PT no ano passado, Matarazzo afirmou que São Paulo está acima disso. "O tempo passou, as pessoas amadurecem, inclusive eu. Esta aliança está acima desta permanente guerra entre vermelhos e azuis na cidade. São Paulo está acima disso", afirmou.
Passado
Matarazzo minimizou as críticas feitas por ele a Marta no passado. "Éramos grupos antagônicos, mas ela saiu do PT e eu do PSDB." Em entrevista recente à Coluna do Estadão, o vereador chegou a dizer que "era mais fácil um piano voar" do que ele apoiar a candidatura de Marta. No dia 28 de abril, Matarazzo escreveu no Twitter a seguinte frase: "Não serei vice da Marta nem de ninguém".
Sobre a possibilidade de contar com apoio de tucanos descontentes com a candidatura do empresário João Doria (PSDB), o vereador desconversou. "Não sou de constranger meus amigos, mas os tucanos de alma apoiarão o que for melhor para a cidade."
Em nota divulgada nesta terça-feira, 26, Matarazzo assume que ele e Marta tiveram "várias diferenças". "Mas descobrimos que podemos dialogar e construir consensos." Segundo ele, a união representa "um novo momento para a cidade. E encerra o texto: "Tempo de união para São Paulo".
Marta não falou com a imprensa nessa terça-feira (26). Pelo Twitter, a senadora afirmou: "demos um passo importante pela São Paulo que sonhamos".