O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), afirmou na manhã desta quarta-feira, em Belo Horizonte, que não há risco de um colapso na saúde e creditou a falta de recursos para o setor à incapacidade da população de pagar mais impostos. Durante visita ao Hospital da Baleia, ele disse ainda não defender a volta da CPMF (imposto do cheque) para cobrir os gastos com novos atendimentos.
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Questionado sobre a volta da CPMF, o ministro disse que não defende o tributo e que quem tem que decidir se quer ou não é a equipe econômica. “O governo tem a sua arrecadação, o seu orçamento e, dentro do governo disputarei prioridade para saúde. Mas não imagino que possamos conseguir um financiamento só para a saúde e todo o governo ficar sem recursos adicionais. É uma disputa que deve haver republicana entre todos os ministros”, afirmou.
Recursos para Minas
Ricardo Barros disse que não há prazo para aumentar os recursos da saúde para nenhum estado, o que inclui Minas Gerais. Mais uma vez, ele disse depender da equipe econômica e lembrou o déficit previsto para este ano de R$ 170 bilhões. Segundo ele, a prioridade é pagar as contas já existentes.
Minas Gerais tem R$ 330 milhões anuais em serviços de financiamento com pedidos de habilitação, de acordo com o ministro. “Assim que puder ter espaço orçamentário e autorização da equipe econômica, MG pode ter essas portarias publicadas e esses serviços todos passarão a receber recursos”, disse, lembrando que o aumento da verba per capita da população só aumenta com mais serviços financiados..