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"Essa percepção (sobre o modelo de indicação dos conselheiros) reflete a crise do Estado e da política, que afeta, de forma geral, o juízo de valor da sociedade sobre as instituições públicas", avaliou Valdecir Pascoal, presidente da Associação dos Tribunais de Contas (Atricon).
Os Tribunais de Contas são órgãos auxiliares do Legislativo, formados em parte por conselheiros e ministros escolhidos sob critérios políticos.
Veja os resultados da pesquisa:
Corrupção:
a sociedade crê na importância dos Tribunais de Contas no combate à corrupção. É isto o que pensam 90% desses entrevistados, que concordam total (72%) ou parcialmente (18%) com esta afirmativa.
Ineficiência:
89% concordam que esses órgãos também desempenham papel importante no combate à ineficiência dos gastos públicos.
Gestão:
ao todo, 82% desse extrato concordam que os Tribunais de Contas ajudam a melhorar a gestão pública.
Recursos públicos:
conforme a opinião de 80% desses entrevistados, a atuação dos Tribunais de Contas preserva os recursos públicos.
Composição:
os Tribunais de Contas são tidos como órgãos mais técnicos que políticos, para 62% deste extrato. No entanto, o modelo de indicação de seus membros é visto como um obstáculo ao bom funcionamento dessas instituições para 75% dos entrevistados.
Aprovação:
entre os entrevistados que mostraram conhecer os Tribunais de Contas, chega a 94% o índice dos que concordam que esses órgãos devem ser mantidos.
Desempenho:
apesar de uma parcela importante (33%) avaliar positivamente o desempenho dos Tribunais de Contas, as opiniões divergentes têm a mesma expressão numérica: 32% veem a atuação como regular e 30% mostram-se insatisfeitos..